Comunicado do Sinteal
Diante de uma série de informações veiculadas em meios de comunicação locais, e mesmo em blogs, vem a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), a publico, em respeito à verdade factual, esclarecer que, até o presente momento, não recebeu qualquer comunicação judicial que trate de sanções ou proibições quanto a alegado movimento grevista, movimento este que o Sinteal e as/os trabalhadoras/es não estão realizando de forma alguma.
Com histórico de luta e tradição democrática e de respeito à lei reconhecidos em níveis estadual e federal, inclusive com respaldo junto à população alagoana, o Sinteal não foge nem fugirá nunca do seu compromisso de cumprir a lei, buscando, claro, através de seu departamento jurídico, as formas legais para recorrer à Justiça, quando entende que os justos e legítimos interesses da categoria são ameaçados por alianças corporativas que, infelizmente, terminam atentando contra a democracia que dizem defender.
Que fiquem bem claro que as/os trabalhadoras/es em educação NÃO estavam e nem continuam em greve!
Para o bem da verdade, as/os servidoras/es da educação em estão, sim, em processo de campanha salarial e também realizando as atividades ligadas à XII Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública (25 a 29/04/11), a exemplo da aula pública realizada na manhã desta 5ª feira (28/04), na cidade de Arapiraca.
O Sinteal continuará lutando a boa luta. Pena que do lado dos gestores públicos, a visão e a ação sejam totalmente o contrário, pois o que se quer, antes mesmo de qualquer decisão soberana da categoria, é absurdamente CRIMINALIZAR um movimento, uma luta que, antes de tudo, é de uma justeza sem precedentes!
No próximo dia 02 de maio (2ª feira), às 09h00, no Clube Fênix Alagoano, haverá uma importantíssima assembleia geral da educação pública estadual, esta sim o fórum maior, o fórum soberano da categoria em relação à discussão e os encaminhamentos dos seus destinos.
Respeitamos a democracia porque, enquanto trabalhadoras/es e sindicalistas, fomos nós que, nas ruas, lutamos por ela em choque com o arbítrio, como até hoje fazemos neste embate contra falsos arautos desta mesma democracia (por eles tanto atingida).
Pelo passado de luta e respeitabilidade que construímos, temos tão somente um sonho e um compromisso: 1) Sonhar com uma sociedade onde a VERDADE esteja acima dos interesses particulares e de grupo (inclusive quando em forma de notícia ou de opinião!), e 2) Defender sem medo nossa categoria, mesmo que neste embate tenhamos que enfrentar as mais difíceis e truculentas (físicas, jurídicas etc) situações.
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